26 de maio de 2011

Qual a diferença entre hidroterapia e hidroginástica?

As diferenças são muitas, mas a única semelhança é que são atividades realizadas na piscina.

A hidroterapia é uma fisioterapia na água orientada por um fisioterapeuta e o principal objetivo é a reabilitação. Normalmente, é um trabalho individual onde o fisioterapeuta desenvolve sessões de acordo com as necessidades de cada indivíduo. Diferentes tipos de doenças são tratados na hidroterapia, como:

- REUMÁTICAS (artrose, artrite, espondilite anquilosante, entre outros);
- NEUROLÓGICAS (AVC, Parkinson, Alzheimer, paralisia cerebral, entre outros);
- ORTOPÉDICOS: (hérnia de disco, lesão de manguito rotador, entrose de tornozelo, pós-operatórios, entre outros);
- DOENÇAS QUE ALTERAM O EQUILÍBRIO CORPORAL.

A hidroginástica é uma modalidade de atividade física realizada na água orientada por um professor de educação física e os objetivos são: condicionamento físico, fortalecimento global e sociabilização. As aulas são realizadas em grupo e normalmente são grupos específicos como: gestantes, idosos, ou aulas mais tranquilas para os iniciantes ou mais puxadas para os que já estão acostumados a realizar atividade física.

Uma pessoa com uma doença é indicado realizar hidroterapia. Uma pessoa que quer realizar exercícios para condicionamento, fortalecimento e até mesmo emagrecer, é indicado realizar hidroginástica.
A hidroterapia é um tratamento, portanto existe o momento de dar alta para o paciente. A hidroginástica é uma atividade física que pode ser realizada por toda a vida.

O importante é saber que quando você tiver algum problema de saúde, por exemplo, na coluna, não significa que você está proibido de realizar hidroginástica. O importante é primeiro você realizar um programa de reabilitação e após a alta, iniciar uma atividade física, havendo um consenso entre o médico, fisioterapeuta e professor de educação física.
Como qualquer doença, existe alguns cuidados específicos que deverão ser tomados para que não ocorra uma nova crise ou lesão.

15 de maio de 2011

1 de maio de 2011

Gelo ou calor?

Regra básica, quando existe um processo inflamatório use gelo. Quando não existir pode usar calor. A regra também tem exceções, tumor, feridas, região lombar de gestante é contra-indicado utilizar calor.

GELO
Quando ocorre uma entorse de tornozelo (entorse são as torções articulares), existe um processo inflamatório que é uma reação de defesa normal do organismo, em que aumenta a circulação, mandando células de defesa para o local acometido. É caracterizado pela DOR, CALOR NO LOCAL, VERMELHIDÃO, EDEMA (inchaço) e PERDA DA FUNÇÃO, não necessariamente todos os sintomas estão presentes. Quando existe um processo inflamatório, por exemplo, uma entorse de tornozelo, é importante usar o gelo, para promover uma vaso constrição, que é a diminuição do calibre dos vasos sanguíneos e ajuda diminuir os efeitos desagradáveis do processo inflamatório. É indicado usar o gelo no máximo 15 minutos, o uso prolongado pode queimar a pele.


CALOR
O calor já produz o efeito contrário, promove uma vaso dilatação que é o aumento do calibre dos vasos, aumentando a vascularização no local. Por exemplo, uma pessoa com dor na lombar por tensão muscular, é indicado usar o calor, pois pela tensão muscular existe uma diminuição da circulação sanguínea no local, principalmente em regiões com nódulos de tensão. Outro fator importante é que o músculo depois de aquecido é mais facilmente alongamento, igual a um plástico que é deformado com o aquecimento. É sempre muito importante tomar cuidado com as queimaduras, principalmente pessoas que tem diminuição de sensibilidade.

O mais indicado é sempre ter a orientação de um médico ou fisioterapeuta, para saber a causa da dor ou alteração, pois o gelo ou calor são um dos recursos utilizados dentro de um programa de tratamento, mas não resolvem a causa do problema.