20 de março de 2011

Escoliose - Parte 1

A escoliose é uma deformidade na coluna que ocorre uma inclinação e rotação da vértebra.


Ao exame de raio-X é possível diagnosticar a escoliose. No exame, são observadas os desvios na coluna em S ou em C assim, o médico ou fisioterapeuta realiza a medida de quantos graus estão esses desvios.



A escoliose pode ocorrer no feto, na infância, na adolescência ou mais raramente na vida adulta. Na infância e adolescência, a escoliose pode apresentar grande evolução porque, com os estirões de crescimento a escoliose também pode aumentar sendo necessário um acompanhamento mais freqüente e tratamento. Já na vida adulta normalmente não apresenta grande evolução.

Muitos pacientes que tem escoliose não sentem dor e a principal queixa são as assimetrias do corpo, por exemplo, um ombro mais alto que o outro ou uma mama mais proeminente. Sendo necessário questionar ao paciente quanto surgiu a escoliose e porque, se existe algum sintoma associado como dor, histórico familiar de escoliose e doenças associadas, por exemplo, a grande maioria dos pacientes com distrofias musculares tem escoliose que aparecem com a evolução da doença. A avaliação postural é importante para observar se a escoliose está afetando alguma outra parte do corpo ou se ela foi originada por ter uma perna maior que a outra, por exemplo.

O tratamento para escoliose pode ser conservador (fisioterapia, uso de colete e quando necessário medicamento) ou cirúrgico. O tratamento a ser selecionado depende dos graus da escoliose e evolução, portanto um acompanhamento criterioso deve ser realizado.

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